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A Era dos Talentos nas Empresas

Há apenas 50 anos atrás as empresas tinham como único propósito gerar lucro, e os trabalhadores eram apenas instrumentos para este fim. Por tanto, quanto mais trabalhassem, mais dinheiro geravam, e isto era o mais importante. Coisas como a saúde do trabalhador, sua qualidade de vida, crescimento pessoal, relação com a família e a sociedade, pouco importavam. E o trabalho era mais físico que intelectual. Ainda estávamos na era industrial e recém estava iniciando a era do conhecimento.

Atualmente, grande parte das empresas fornecem produtos ou serviços onde as capacidades intelectuais são as mais importantes, sejam competências técnicas especializadas (que é o foco de muitas universidades e cursos de MBA e pós-graduações), sejam competências comportamentais de autoliderança, trabalho de equipe, liderança, criatividade, iniciativa, planejamento estratégico, organização de recursos, gestão do tempo, empreendedorismo etc. (que em geral são desenvolvidas por organizações como Condor Blanco).

E embora no contrato social de qualquer empresa continue escrito que esta é uma “pessoa jurídica” (e por lei o propósito de uma pessoa jurídica seja gerar lucro), é considerável a quantidade de empresas que busca favorecer o trabalhador em questões que não estão diretamente relacionadas com o lucro, mas sim com seu bem estar e desenvolvimento. Até porque esta é uma forma de atrair e reter pessoas talentosas.

No futuro, na “Era dos Talentos“, em minha opinião, os empresários e líderes compreenderão que sua missão é desenvolver sua integralidade e a integralidade de todas as pessoas que sua empresa afete. Entenda-se integralidade como um desenvolvimento equilibrado e sustentável dos aspectos material, emocional, mental e transpessoal; pessoal, profissional, familiar e socio-ambiental.

Suryavan Solar, fundador de Condor Blanco, assim como Stephen Covey, considerado o maior consultor empresarial do mundo, falam sobre esta responsabilidade das empresas, com relação ao desenvolvimento integral dos trabalhadores e da sociedade.

As empresas que enfocaram no lucro e não assumira esta responsabilidade, são aquelas que contribuíram com o aquecimento global, a extinção de muitas espécies, o estresse do mundo moderno, a desigualdade econômica na sociedade, a fome, a guerra, a super população e todos os outros grandes problemas que nosso planeta enfrenta atualmente.


Ontem li um artigo sobre o jovem David de Rothschild, neto de banqueiros ricos, que se tornou ativista ecológico, e para chamar a atenção do mundo construiu um barco de garrafas PET (platiski) e navegou pelo oceano pacífico, da América até a Austrália. Pois os oceanos estão infestados de plástico, cobrindo uma superfície que daria o tamanho da França. Ele conseguiu chamar a atenção do mundo, mas disse que nada mudou ainda, sobre o problema que ele levantou.

Os talentos humanos, sendo as capacidades inatas de cada pessoa para fazer naturalmente bem e com prazer/motivação/amor certas coisas… estão fadados a serem usados para contaminar, destruir, confundir, enfermar, dividir, eliminar, desrespeitar, cometer injustiças etc.? Ou podem e devem ser usados para gerar um progresso consciente e sustentável, e uma evolução interior de todos os seres, gerando um mundo equilibrado, feliz, próspero e abundante para todos?

A esta última possibilidade me refiro com “A Era dos Talentos”.

Aprenda como fazer esta diferença, como gerir empresas e pessoas com base em seus talentos mas também em princípios, valores, alinhados com uma Missão Nobre que beneficia integralmente a todos.

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