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Foto do escritorMauro Press Maksuri

Coragem para empreender

Um dos problemas que mais vejo nas pessoas atualmente é o medo de fazer diferente, de realizar algo que querem muito mas ficam postergando por insegurança.

Eu mesmo já passei por isso várias vezes e aprendi como ter a coragem de empreender como estilo de vida.

Quero lhe fazer 3 perguntas poderosas:

  1. O que você quer empreender? Qual idéia, projeto, negócio, carreira ou mudança?

  2. Quais seus medos em relação a este empreendimento? O que te deixa inseguro e te faz procrastinar? O que de pior poderia passar?

  3. E o que de melhor poderia passar se você realizasse esse empreendimento? Como se sentiria? Como seria sua vida?

Escreva abaixo nos comentários suas respostas a essas perguntas para eu ter seu feedback, tá?

O neurocientista Paul Maclean descobriu que nosso cérebro tem 3 centros funcionais diferentes.

O medo é uma emoção natural do instinto de sobrevivência do nosso corpo, desenvolvido há milhões de anos pelo centro do nosso cérebro chamado reptiliano ou instintivo.

Frente a uma ameaça de ferimento ou morte, no aqui e agora, ele libera libera adrenalina e faz nosso corpo se defender ou atacar sem nem sequer pensarmos nisso.

Esse centro atua em nosso inconsciente e mantém o funcionamento do nosso corpo.

Conforme evoluímos, desenvolvemos um outro centro do cérebro, no meio dele, chamado sistema límbico ou emocional, responsável pela inteligência socioemocional.

Este centro é subconsciente, ou seja, não temos tanta consciência dele.

A evolução deste centro leva para a autoestima, a empatia e o amor compassivo e generoso, mas a maioria das pessoas segue se relacionando com os demais usando o cérebro reptiliano, se baseando no medo e na raiva, na defesa e no ataque, na adaptação ou domínio, como foco no instinto de sobrevivência.

Desta forma, buscamos egoisticamente nas relações o nosso prazer, segurança e conforto. E reagimos frente a qualquer possível ameaça.

A camada mais externa do nosso cérebro, que surgiu mais recentemente há uns milhares de anos, se chama por isso de neocórtex ou cérebro racional, e é responsável pelo nosso consciente, recordações, aprendizagem, conhecimento lógico e imaginação.

É onde memorizamos as experiências, tomamos decisões racionais no presente e prevemos e planejamos o futuro.

Porém a maioria das pessoas não usam o poder da atenção plena, da criatividade e da intuição que este centro tem.

Ao contrário, repetimos os padrões dos nossos ancestrais, sofremos manipulação social pelo marketing das empresas, dos políticos e das religiões, e vivemos sonhando acordados, numa ilusão coletiva do que achamos que é a realidade.

E a maioria das pessoas segue usando o cérebro reptiliano para conduzir seu trabalho e plano de vida. Tudo gira em torno de obter fama, reconhecimento e poder que nos dê uma sensação de controle e segurança psicológica. Vivemos preocupados em não conseguir ou em perder isso, e reagimos nos defendendo ou atacando qualquer ameaça, seja real ou imaginária.

Por isso, o dia a dia se tornou para a maioria das pessoas estressante.

Criamos ou permitimos que criassem uma sociedade onde cada um apenas luta por sobreviver, por se manter seguro, por evitar a dor e ter prazer. O instinto também nos faz cuidar dos descendentes.

O medo e seus derivados como a insegurança, a ansiedade e a preocupação, bem como a raiva com seus derivados como a impaciência, a irritação e a impulsividade se tornaram comuns no dia a dia.

Perceba em que situações você sente essas emoções.

Temos medo e raiva uns dos outros. Criamos um mundo altamente competitivo, de dominadores e dominados, onde uma minoria tem em excesso e uma maioria tem escassez.

Entretanto, seguimos tendo um cérebro socioemocional, conectado ao nosso coração, que deseja ir além disso e viver feliz fazendo felizes todos os demais seres. É nossa parte que quer vivenciar a irmandade, paz e harmonia entre todos. Uma era colaborativa e unida.

Será que vamos chegar lá ou vamos nos extinguir antes disso?

Também seguimos tendo um cérebro racional consciente capaz de aprender, tomar melhores decisões, inovar e de se conectar à sabedoria da intuição.

Aí estão ocultos ou adormecidos nossos dons e talentos, inclusive nossas capacidades extra sensoriais.

Pela intuição ou inteligência espiritual podemos descobrir nossa verdadeira identidade, missão, sonho da alma e visão futurista.

Será que vamos evoluir a um mundo consciente, sábio, criativo, intuitivo e espiritual ou vamos nos extinguir antes disso?

O paradoxo é que chegamos ao momento global em que desenvolver os cérebros socioemocional e criativointuitivo se tornou condição de sobrevivência.

A evolução nos chama!

Escutaremos e seguiremos esse chamado?

Há 25 anos eu passei por uma crise existencial.

Estava formado médico, terminando duas pós-graduações, uma em Homeopatia e outra em Psicologia Junguiana, trabalhava em hospitais e consultórios, mas sentia que essa não era minha verdadeira missão e propósito.

E tinha medo de abandonar minha profissão e me arriscar a fazer algo diferente.

E se não desse certo? E se eu fracassasse?

Quando comentei com minha família, me disseram que eu tinha tudo pra ser feliz, ganhar um bom dinheiro, e que era loucura abandonar isso por algo incerto.

Aliás, eu não sabia bem o que faria no lugar da minha profissão. Só sabia que não queria continuar assim.

Mas me deixei seduzir pelos argumentos lógicos.

Na verdade, dei poder ao medo de ficar sem dinheiro e de ser visto como um fracassado pela família e pela sociedade.

Então continuei como estava, até que fui ficando triste, frustado e entrei em depressão.

Até tive um acidente em que quase perdi a vida.

Aquele choque me ajudou a mudar, a valorizar muito mais minha vida. Me dei conta de que este corpo iria morrer algum dia, e que podia ser antes do que eu imaginava.

Finalmente, mesmo tendo o medo de me arriscar e tentar algo diferente, guiado pelo meu mentor, estudei, me preparei e fiz a transição de carreira para instrutor de desenvolvimento humano integral, palestrante, consultor e coach.

Viajei pelo mundo como instrutor de Condor Blanco Internacional dando palestras, cursos e consultas.

Fui muito feliz e me realizei profissionalmente.

E há 15 anos descobri uma de minhas maiores paixões: apoiar as pessoas a descobrir seus talentos, paixões, missão e propósito, e ajudá-las a empreender com sucesso gerando sua prosperidade, realização pessoal e impactando positivamente o mundo.

Criei o método Passion and Talents, com um teste online para descobrir talentos, uma sessão de consultoria devolutiva para analisar os resultados e orientar no caminho certo, e um processo de coaching de talentos para apoiar a empreender com sucesso.

Sei como é se paralisar pelo medo e a incerteza, e postergar o empreendimento sonhado. E como superar isso e ter a coragem para empreender.

Ajudei milhares de pessoas e centenas de organizações, incluindo Banco do Brasil, Caixa Econômica, Ford, Volkswagen, Coca Cola, Net, Senai, Magazine Luisa e outras.

Publiquei o livro “A Era dos Talentos”, considerado pela revista Exame como um dos principais livros de negócios.

Meu método foi validado por tese de doutorado e MBA na FDC.

Para superar o medo que paralisa ou faz postergar e criar a coragem para empreender o que você quer, precisa antes saber qual é a causa desse problema.

A causa do medo de empreender é a desconexão da nossa alma e essência espiritual.

Nosso ser divino interior sabe com clareza quais são nossos dons, talentos, paixões, valores, missão, sonho e propósito.

Se não fazemos esta conexão, ficamos a mercê de lidar com nossa vida a partir do cérebro instintivo reptiliano, e resumir tudo à luta por sobreviver, ter prazer e segurança e não ter dor. E isso jamais nos levará à felicidade e tampouco à realização pessoal e profissional.

Até mesmo o fluxo da prosperidade hoje em dia depende de nossa conexão com nossa essência espiritual, porque o estilo de vida no planeta se tornou insustentável.

Assim, enquanto buscarmos soluções fora de nós mesmos, e que alguém nos diga qual nosso propósito ou missão, fracassaremos.

Acabou a era em que a escolha profissional, o estudo acadêmico e as decisões de carreira eram tomadas a partir da luta pela sobrevivência e o oportunismo.

Quem segue fazendo assim está vivendo em um mundo que não existe mais. Está obsoleto e será simplesmente deixado pra trás depois que morrer, e inclusive, antes.

Uma nova sociedade e uma nova era nasceu, com as gerações mais jovens: os millennials e centennials. Os índigo, cristal, arco íris e diamante.

Uma de suas manifestações é a chamada Nova Economia.

Não tem volta atrás.

Mas esta nova sociedade pode se desviar, enfraquecer e morrer. Ou pode crescer, florescer e dar frutos.

Qual é seu lugar e seu papel neste cenário?

Entende que você vive no seu mundinho um reflexo de algo que está acontecendo a nível global?

Adaptar-se hoje em dia significa reinventar tudo que se tornou insustentável para o bem estar, felicidade e autorrealização da humanidade, e o cuidado amoroso e grato do planeta! E continuar com aquilo que é sustentável, humano e divino.

Muito disso depende do seu autoconhecimento e da sua conexão com sua essência divina. E de novas tecnologias, sistemas, métodos e processos que apoiem a disrupção.

Porém, a grande maioria das pessoas não sabe como se conhecer profundamente, e menos ainda, a se conectar com sua essência.

Porque seus pais, professores e líderes não sabiam fazer isso e crescemos com essa ignorância e impotência.

Ficamos estupidificados, robotizados ou zumbificados vivendo uma vida sem sentido. Nossas doenças, crises e acidentes são apenas formas inconscientes de chorar e pedir uma solução.

A sociedade nos tornou consumistas e consumidores na engrenagem dessa máquina.

Como nos resgatarmos e transformarmos essa realidade?

Qual é a solução para você empreender com segurança sua ideia, sonho, negócio, carreira ou mudança?

A solução é você aprender a se conhecer profundamente, a se conectar com sua essência, para descobrir seus talentos, paixões, missão e propósito, seus autossabotadores mais críticos.

E maximizar suas fortalezas e neutralizar suas debilidades.

Tudo isso com o apoio profissional de coaches, consultores, terapeutas e mentores.

Uma dica é você já escrever uma lista do que você acha que são seus talentos naturais, suas paixões, sua missão profissional e propósito de vida.

Outra dica é você pedir feedback a pessoas que te conhecem e observam no dia a dia. O que elas acham que são teus talentos, paixões, missão e propósito? A percepção delas pode contribuir com o teu autoconhecimento.

Uma terceira dica é que você escolha suas 4 fortalezas e 4 debilidades principais, e se enfoque cada trimestre do ano em fortalecer uma fortaleza e neutralizar uma debilidade.

Uma quarta dica: pratique alguma técnica de meditação diariamente, que vai lhe ajudar muito a se conectar com quem você realmente é, e aguçar sua criatividade e intuição!

E além do autoconhecimento você também precisa aprender a aplicar metodologias de planejamento estratégico e execução.

Como por exemplo: modelo de negócio Canvas, Mindset de Start Up, Gestão Ágil, Design Thinking, Sprint, Cocriação, Marketing Digital e outras, para poder transformar sua ideia em um empreendimento real, validá-lo e escalá-lo ao maior número de pessoas.

Aqui você também precisa do apoio de coaches, instrutores e mentores.

E de uma equipe alinhada com seu propósito e seus valores.


Parabéns por ter lido essa mensagem, desejo muito sucesso em seu empreendimento.

Minha mensagem final é:

Cultive a coragem, que é a força que vem de agir desde o coração, de seguir a intuição da sua alma, o caminho que mais faça sentido e traga felicidade a você e aos demais. E conte comigo para lhe apoiar.

Abraço.

Mauro Press Maksuri

zap (48) 99627-1888

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